Eliane Davila
Educar além da sala de aula
Eliane Davila
Colíder da Filial Regional do Instituto Capitalismo Consciente no RS
Celebrado no último dia 24 de janeiro, o Dia Mundial da Educação foi criado há 19 anos por representantes de 164 países e evidencia o compromisso com o desenvolvimento da educação. Em todo o mundo, educadores investem nesta área para auxiliar pessoas a prosperarem e contribuírem para um mundo mais justo, sustentável e pacífico. Nunca a concretização deste sonho foi tão urgente.
O ecossistema educacional, principalmente no Brasil, requer mudanças em grande escala, contudo é necessário mudar o modo de pensar a educação para além da sala de aula. Defensores dessa temática estão transformando a aprendizagem com novas maneiras de alcançar e desenvolver crianças, jovens e adultos, com experiências educacionais que geram impacto no mundo.
Os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas, adotados em 2015, incorporam uma meta dedicada à educação, o Objetivo 4: assegurar uma educação de qualidade, inclusiva e equitativa e promover a aprendizagem ao longo da vida para todos. Como comunidade educacional global, espera-se obter evoluções significativas para atingir essas metas até o prazo de 2030.
A Filial Regional do Instituto Capitalismo Consciente no RS está trabalhando para a elevação da consciência das lideranças sobre a responsabilidade das empresas para com a educação e promoverá, em março, um fórum para discutir as desigualdades nesta área. Entendemos que olhar para a agenda 2030, e para o Objetivo 4, também é responsabilidade de toda a sociedade.
A ação requer que todos os atores sociais, como governos, empresas e universidades, contribuam para a redução das desigualdades. Nas empresas, isso passa pela redefinição dos paradigmas de desenvolvimento social e econômico, gestando um novo pacto social que crie soluções para a melhoria da qualidade da educação. É uma visão colaborativa, que ajudará a construir um mundo mais próspero e justo, pois como afirmou Paulo Freire, “se a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela tampouco a sociedade muda”.
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